Aconteceu nesta quarta-feira (18/05) a 2ª Marcha Nacional Contra Homofobia, realizada na Esplanada dos Ministérios. Um carro de som acompanhou os manifestantes e ativistas políticos se que se alternaram no discurso.
Pela primeira vez, dirigentes do Programa Nacional das Nações Unidas sobre HIV/Aids (Unaids) participaram do evento.
As Nações Unidas entende que é fundamental o apoio a essa causa até porque é uma população muito vulnerável a epidemia do HIV - disse o coordenador da Unaids no Brasil, Pedro Chequer.
Chiequer foi coordenador do programa de Aids do Ministério da Saúde no governo de Fernando Henrique Cardoso.
Os manifestantes pediram o fim da homofobia e a aprovação imediata do projeto de lei que proíbe a discriminação de homossexuais e que tramita no Congresso, o PLC 122 que está parado desde 2006.
Os ativistas se concetraram em frente ao Congresso, e promoveram "um abraço" no Supremo Tribunal Federal (STF) para agradecer a decisão que garantiu os direitos para a união de homossexual.
Mais de 5 mil pessoas, segundo os organizadores, participaram da 2ª Marcha Nacional Contra a Homofobia e pela aprovação do Projeto de Lei 122, que criminaliza a homofobia.
O evento foi organizado pela Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT). O objetivo da passeata foi chamar atenção das autoridades e da opinião pública para a realidade de opressão, marginalização, discriminação e exclusão social vivida pelos homossexuais em todo o mundo.
"Esperamos que o Congresso aprove essa lei [que criminaliza a homofobia] que o Supremo Tribunal Federal (STF) já aprovou. Essa marcha é importante para a população fazer pressão no governo. Vamos colorir o Congresso e trazer mais paz e amor para essa classe social," disse o deputado federal Jean Wyllys (P-SOL-RJ).
Segundo o presidente do Grupo Elos LGBT e coordenador da marcha, Evaldo Amorim, os homossexuais querem igualdade de direitos, fim da discriminação, fim da violência, cidadania plena, reconhecimento social e respeito. "Somos milhões de brasileiras e brasileiros, ainda excluídos da democracia e sem nossos direitos garantidos pelas leis do País. Com essa manifestação queremos chamar atenção da sociedade e do Estado para que não mais permitam esse tipo de preconceito aos homossexuais", declarou. Com informações da Agência Brasil.
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