A cantora Lady Gaga está na capa da revista gay norte-americana The Advocate do mês de julho. Na entrevista concedida à publicação, a cantora foi bastante enfática nas respostas.
Falou sobre as inevitáveis comparações com Madonaa, sobre as críticas que vem recebendo de ter usado a comunidade gay para se promover e também sobre o controverso álbum "Born This Way".
"Foi a acusação mais absurda que já ouvi. Meu amor pelos gays é verdadeiro. Estou conectada com eles e me sinto parte desse mundo", diz. "Além de pensar em minha música, minha família e meus fãs, penso todos os dias sobre os direitos LGBT", concluiu.
Sobre as inevitáveis comparações com Madonna, ela foi fofa: "Não há drama, ciúme, competição. Eles estão felizes por ver outra mulher vencendo. Me sinto tão ligada a Madonna em tantas maneiras, me sinto conectada também com Barbara (Streisand), e a Cher e Blondie e todas as mulheres que vieram antes de mim. Eu nunca estaria onde estou hoje sem todas elas para me inspirar, me dar força. Eu me sinto muito grata a elas".
Ela também contou como foi o encontro que teve com um militar homossexual dias depois que a política do "Don't ask, Don't tell" foi derrubada por Obama.
Gaga foi um ferrenha defensora para o fim desta política. "Nós nos abraçamos e choramos sem parar. Não há disco, música ou dinheiro que pague esse momento. Quem disse que o meu apoio não é genuíno não está interessado nessa luta. É por isso que eu trabalho, pois penso que minha música pode ajudar a mudar a vida de alguém", conta.
Gaga falou, ainda, sobre o novo álbum, "Born this Way", que tem recebido críticas bastante negativas.
"Esse álbum é especial e foi batizado de uma maneira que representa tudo isso. Não fala sobre um nascimento, mas sobre os diversos renascimentos que vivemos todos os dias ao encarar a realidade e enfrentar os problemas"; e o defendeu dizendo que o álbum é também sobre ela mesma: "com a roupa que uso e as músicas que faço consigo expressar minha criatividade, eu sou assim".
"Meu amor é para os meus fã gays, é um amor puro e autêntico para eles como apoiantes, e esse amor me faz sentir ligada as suas lutas como alguém que é uma parte de sua luta. Ou sou a voz"
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